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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Jornalista da Globo diz que oração por Bolsonaro “causou preocupação”

Miriam Leitão enfatizou que “separar Estado de Igreja é fundamental”.

Miriam Leitão fazendo comentários na Globo. (Foto: Reprodução / Globo)





















Logo após o TSE anunciar a vitória de Jair Bolsonaro como novo presidente do Brasil, o político ignorou a grande imprensa e fez um pronunciamento nas redes sociais. Sua opção incomodou a Rede Globo, que reclamou da “quebra” de protocolo.
Minutos depois, Bolsonaro foi para a frente de sua casa, onde um repórter representando um pool de emissoras da TV aberta e também de canais pagos mostraria a primeira declaração oficial do 38º presidente do país. Porém, antes de falar, o capitão reformado participou de uma roda de oração, puxada pelo senador Magno Malta.
Tudo foi transmitido ao vivo em rede nacional de televisão. “Os tentáculos da esquerda jamais seriam arrancados sem as mãos de Deus”, enfatizou Malta durante sua prece. Também citou o texto bíblico de João 8:32 – “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” – adotado como slogan de campanha por Bolsonaro.
A jornalista Mirian Leitão, da Globo News, disse que aquilo gerava “um pouco de preocupação” porque, enfatizou, separar Estado de Igreja é fundamental”.
“O Estado brasileiro é laico. Um grupo de cristãos… Aquilo [a oração] cria um pouco de preocupação. O compromisso de um estado laico é fundamental. É conquista da reforma protestante, inclusive. Separar Estado de Igreja é fundamental”, destacou Leitão.
Não é a primeira vez que a jornalista reclama do fato de Bolsonaro falar sobre sua fé. Em um texto publicado no jornal O Globo, ela reclamou da aproximação dele com pastores. “Essa mistura jamais dará um bom resultado. Púlpito e palanque devem estar distantes”, escreveu. Também avalia que “O uso da Bíblia e da religião serve para atemorizar ou enganar eleitores. Isso ameaça a soberania do voto”.
Aparentemente, para a Globo a oração de um presidente cristão incomoda muito. Quando Fernando Haddad (PT) foi a uma missa em São Paulo, comungou e depois fez um discurso inflamado na escadaria do templo, não houve críticas abertas dos jornalistas da maior rede de comunicação do país.

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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Líder da Assembleia de Deus declara voto em Bolsonaro

José Wellington, presidente emérito da CGADB, pede: "Não podemos deixar a esquerda voltar ao poder".


Na reta final da campanha, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, continua ganhando apoio de lideranças evangélicas. Depois do bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, foi a vez do pastor José Wellington, presidente emérito da Assembleia de Deus (CGADB).
Bolsonaro, que lidera com folga as pesquisas de intenção de voto dentro do segmento, recebeu publicamente apoio de José Wellington.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br/lider-assembleia-de-deus-voto-bolsonaro/?fbclid=IwAR2MBqyKrwXhDKxXDrPj2djGRy8RD8h_cIr8RLG5_TnKdNvSEFAyYnqVjXQ

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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

China quer alterar a Bíblia e obrigar igrejas a cantarem hinos comunistas

O plano do governo chinês é reformular o cristianismo dentro de cinco anos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST
ATUALIZADO: SEGUNDA-FEIRA, 1 OUTUBRO DE 2018 AS 10:24

















O governo chinês está supervisionando um plano de cinco anos para tornar o cristianismo mais compatível com o socialismo, no qual haverá uma "reescrita" da Bíblia, disse um proeminente ativista da liberdade religiosa ao Congresso dos Estados Unidos.

O reverendo Bob Fu, ex-líder chinês de igrejas domésticas que imigrou para os EUA em 1997 e fundou a organização China Aid, forneceu detalhes durante uma audiência na última quinta-feira (27) sobre um plano aprovado pelas principais denominações sancionadas pelo Estado na China.

Como a repressão à religião na China fez com que muitas igrejas domésticas fossem demolidas e milhares de cruzes removidas das igrejas em todo o país, Fu avisou antecipadamente que o que está acontecendo agora representa o maior grau de perseguição para grupos religiosos independentes que o país já viu em décadas.

"A liberdade religiosa na China chegou realmente ao pior nível, que não é visto desde o início da Revolução Cultural pelo presidente Mao Zedong, nos anos 1960", disse Fu aos membros do Subcomitê de Relações Exteriores da Câmara sobre a África, Saúde Global, Direitos Humanos Globais e Organizações Internacionais.

Regulamentação sobre assuntos religiosos

No centro deste novo nível de perseguição está a nova regulamentação da China sobre assuntos religiosos que foi lançada no ano passado, mas promulgada em 1º de fevereiro. Segundo Fu, a revisão dos regulamentos religiosos deve guiar ativamente a religião para "se adaptar à sociedade socialista".

Em um testemunho escrito, Fu disse que sob os novos regulamentos os locais de atividades religiosas “aceitarão a orientação, supervisão e inspeção de departamentos relevantes do governo do povo local com relação à administração de pessoal, finanças, contabilidade, segurança, proteção contra incêndios, proteção de relíquias, saúde e doenças previnem e assim por diante".

Fu disse que, a fim de cumprir as novas regras religiosas, os órgãos protestantes sancionados pela China desenvolveram um plano de cinco anos para "promover uma reformulação do Cristianismo". O plano propõe "cultivar e implementar os valores centrais socialistas" e será supervisionado pelo escritório nacional de assuntos religiosos.

Uma maneira pela qual eles pretendem reformular o cristianismo, disse Fu, é "retraduzindo" o Antigo Testamento e fornecer novos comentários ao Novo Testamento para fazer os ideais socialistas e a cultura chinesa parecerem mais divinos. De acordo com seu último esboço, Fu disse, uma retradução seria um resumo do Antigo Testamento com algumas escrituras budistas e ensinamentos confucionistas.


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