Não é só no Brasil que os cristãos conservadores fazem campanhas
defendendo as crianças da ideologia de gênero. Pastores evangélicos do
Equador estão enfrentando processos jurídicos após reunirem cerca de um
milhão e meio de pessoas, em protestos por todo o país em 14 de outubro.
O
tema da campanha nacional era #Conmishijosnotemetas, ou
#NãoSeMetamComNossosFilhos em tradução livre. Contrariados, ativistas
LGBT entraram com um processo, acusando os promotores do movimento de
discurso de ódio e homofobia.
Por causa disso, todos os líderes cristãos, ou seus representantes
legais, tiveram que comparecer perante o Tribunal de Garantias Criminais
da capital Quito. Eles reafirmaram seu apoio à ideia de que, na
perspectiva cristã, o casamento só existe quando é entre homem e mulher e
que os pais têm o direito de escolher os valores que passarão aos seus
filhos.
“A defesa da família não deve ofender ninguém. O respeito
deve ser mútuo. Não só do nosso lado, mas de ambos os lados”, disse
Stuart Lopez, um dos pastores evangélicos denunciados. Nas marchas
realizadas em diversas cidades do Equador, católicos e evangélicos se
uniram para defender a família tradicional.
Nenhum dos juízes viu indícios concretos de prejuízo aos homoafetivos equatorianos e encerraram o caso por falta de provas.
A briga judicial começou no dia da marcha, quando um grupo LGTB
solicitou medidas cautelares para proibir a manifestação, mas sem
sucesso. Contrariados, alguns desses ativistas foram ao local da marcha e
começaram a insultar e atacar verbalmente todos os pastores presentes.
A
reclamação é que o protesto dos evangélicos criava um ambiente hostil
para a existência dos homossexuais. Cayetana Salao, uma das líderes do
protesto LGBT, reclamou dos juízes e tentou lançar uma campanha chamada
#ElOdioMata, mas que não obteve muita repercussão. Com informações de Protestante Digital e El Comercio .
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