Investigações apontam que a droga chegou ao Estado pelos Correios oriunda da China.
Não faltava mais nada no Brasil. Em meio a todo o caos em que nos
encontramos, agora é descoberta, em território nacional, talvez a mais
potente e destruidora droga que se teve notícia em todos os tempos.
Conhecido como “metilona”, o alucinógeno foi apreendido no Estado do Ceará. Entre os seus piores efeitos estão a inclinação ao canibalismo e o efeito zumbi, no qual os usuários assumem um aspecto fortemente semelhante ao dos mortos-vivos dos filmes.
A situação é tão grave que já em 2012 seu efeito devastador foi
motivo de debate nos Estados Unidos, quando, após tê-la utilizado, um
rapaz atacou um morador de rua, comendo seu nariz, olhos e boca.
Embora não existam informações precisas sobre o impacto que a droga é
capaz de provocar, a delegada Patrícia Bezerra conta que pode ser bem
similar ao do MDMA (Metilenodioxi-Metanfetamina). Segundo ela, as
pessoas podem estar confundindo a metilona com o MDMA. “São parecidas,
mas não são a mesma coisa”, diz. “Apenas após o consumo é que o usuário é
capaz de perceber a diferença”, enfatiza.
A exemplo das outras drogas sintéticas, a metilonapossui tem um baixo volume, o que facilita totalmente seu transporte. Com o ecstasy e o LCD, por exemplo, é igual. Mesmo sendo submetida ao raio-x, esse tipo de droga dificilmente é rastreada.A substância ainda não é produzida no Brasil. Nesse caso em específico, a droga entrou no País pelos Correios, proveniente da China, tendo como destinatário Omar Martins Azzam, o Marroquino, chefe do tráfico da metilona.
Além do Marroquino, mais seis pessoas foram presas pela Operação Ponto de Impacto, da Polícia Civil do Ceará, entre elas integrantes de três grupos de tráfico distintos, um deles com braços na região Sul do Brasil e no Estado do Rio Grande do Norte.
A policia apreendeu na operação mais de 70 quilos de maconha. 400 comprimidos de ecstasy e 75 pontos de LCD.
O flagrante ocorreu durante uma festa rave, no município de Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza. A delegada Patrícia Menezes não descarta a possibilidade de que novas prisões sejam deflagradas.
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