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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

O ossuário da família de Caifás, que julgou Jesus



Jesus Cristo foi executado publicamente como um criminoso após um julgamento fraudulento comandado por Anás e Caifás. Anás foi sumo sacerdote de Israel de 6 a 15 d.C., mas foi deposto de seu cargo pelos romanos por conta de suas ações. Caifás, seu genro, foi posto em seu lugar. Este foi nomeado sumo sacerdote em 18 d.C., e permaneceu no cargo até 36/37 d.C.

No comando do Sinédrio o sumo sacerdote Caifás foi quem condenou Jesus por blasfêmia, enquanto que o Pretório Romano condenou Cristo por sedição. Ambos os tribunais foram forjados e conduzidos de forma fraudulenta. Caifás, por exemplo, não poderia ter julgado Jesus à noite ou durante as festividades. Além disso, apenas as testemunhas de acusação foram ouvidas, negando o amplo direito de defesa.

Em 2011 o governo de Israel recuperou um ossuário que estava nas mãos de traficantes de antiguidades, impedindo o estudo de seu contexto original. Os arqueólogos israelenses atribuíram a autenticidade do achado (uma caixa usada para guardar ossos depois da fase inicial de sepultamento) como pertencente à família de Caifás.

O achado data do primeiro século da Era Cristã, com aproximadamente dois mil anos. A peça é feita em pedra e decorada com florais estilizados e traz uma inscrição em aramaico que diz: “Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri.” O nome “Caifás” é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel-Aviv, que estudaram a peça.

O historiador judeu Flávio Josefo identifica o sumo sacerdote como “José, que era chamado de Caifás” e confirma que ele tornou-se sumo sacerdote por volta do ano 18 d.C., nomeado por Valério Grato e deposto por Vitélio em torno do ano 36 d.C., atuando na época em que Jesus foi condenado a morrer na cruz. Portanto, a inscrição no ossuário bate com as informações históricas sobre a atuação de José Caifás como sumo sacerdote.

Os historiadores acreditam que Miriam seria neta do próprio Caifás bíblico ou de algum outro membro da família sacerdotal. O ossuário, no entanto, liga a parentela à casta de Maazias, um dos 24 grupos sacerdotais que serviam no Templo.



Fonte: http://marcofeliciano.com.br/blog/ossuario-da-familia-de-caifas-condenou-jesus-israel/

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