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sábado, 20 de agosto de 2016

O que acontece entre a morte e o Juízo Final?



“E no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio.” (Lucas 16.23)

Para o homem é inaceitável o fim da existência, pois a morte em si não pode representar o fim de tudo, é necessário acreditar na continuidade da vida. Uma das questões que mais assombram a vida humana é referente ao destino do homem após a morte. Para onde vamos? Em Escatologia essa indagação é respondida com o Estado Intermediário.
A Bíblia diz que aos seres humanos está ordenado morrerem uma só vez. Mas o que acontece após a morte? Sabemos que depois que fechamos os olhos para existência, todos prestarão contas diante de Deus. Depois da morte, vem o juízo. Mas enquanto não enfrentamos o Juízo Final? O que acontece entre o fim da existência terrena e o grande julgamento de Deus? Onde os mortos ficam enquanto aguardam o Juízo?

Continue lendo para aprender sobre:

1. A morte é o fim de tudo?

2. Onde estão os mortos?


A MORTE É O FIM DE TUDO?

A ciência avançou, mas é incapaz de responder a indagação que inquieta a mente humana: O que acontece depois da morte? O espírito humano não consegue aceitar o fenômeno do fim da existência. Questionar o que acontece com o espírito humano após a breve passagem pelo palco desta existência é oportuno.
As mais diversas religiões do mundo buscam responder essa indagação. Há um desejo no cerne humano de ter a responsa para essa questão, pois ela assombra intelectuais, iletrados, acadêmicos, políticos, empresários, empregados, homens e mulheres, jovens e crianças, idosos e adultos. Não há ninguém que não esteja em busca de respostas sobre o fim da vida.
Por ter conhecimento sobre as angústias que atormentam a vida humana quanto ao fenômeno do fim da vida, Jesus Cristo discorria constantemente sobre a continuidade da existência e a superação do fenômeno da morte. Por isso, Jesus discorria sobre a eternidade e a felicidade plena.


a. A MORTE NÃO É O FIM

“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” (João 5.24)

Jesus ensinou que a morte não é o fim da existência, mas a passagem para a vida eterna. Por isso, ao discursar sobre o fenômeno da morte, Jesus fazia questão de afirmar que a morte não era o fim, mas que havia continuidade da existência após a morte.


b. É POSSÍVEL SUPERAR A MORTE

“Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.” (João 11.25)

Jesus queria que toda a humanidade desfrutasse de vida plena, desejava que cada lágrima derramada por conta da separação que o fenômeno da morte nos impõe fosse enxugada (Apocalipse 21.4) e que a morte fosse derrotada e ninguém mais fosse separado dos entes queridos por conta deste fenômeno.
No entanto, para que isso se concretizasse, as pessoas precisavam acreditar que a morte não é o fim, mas que existe continuidade de vida após a morte e que é possível alcançar essa vida e transcender a morte através da fé. Jesus disse que era necessário que as pessoas acreditassem em seus ensinamentos.


c. O CRIADOR DA VIDA, PODE VENCER A MORTE

“E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora.” (João 11.43)

Jesus causou perplexidade ao mandarem que a pedra que tapava a entrada do túmulo de seu amigo Lázaro fosse retida. Alguns, por não entenderem sua intenção, chegaram a alertar que o defunto já cheirava mal. Nesse momento, Jesus bradou para que o defunto saísse do túmulo. O morto ressuscitou. Lázaro voltou à vida!
Apesar da força do seu discurso, Jesus tinha que provar que realmente conhecia os segredos para a imortalidade. Ele demonstrou possuir a capacidade de superação do fenômeno do fim devolvendo a vida para Lázaro. Cristo queria provar aos seus seguidores que Deus, o Criador da vida, estava disposto a ajudar o homem a superar o fim existencial.


ONDE ESTÃO OS MORTOS?

A fala de Cristo sobre a transcendência da morte e da herança da eternidade tinha a ver com a sua missão. Sua vinda ao mundo trouxe bênçãos incontáveis para a humanidade. Por exemplo, sobre as angústias em relação ao fim da existência, Jesus Cristo apresentava uma esperança para quem acreditasse em suas palavras.
Certa vez, ele proferiu um discurso sobre o destino do espírito humano. Disse que havia dois destinos para a humanidade, mas que cabia cada indivíduo definir o seu destino de acordo com as escolhas nesta vida.
Apresentando-se como pastor e rei, dizia que “porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” (Mateus 25. 33-34).
Apesar da complexidade de suas palavras, ele se referia à morte e ao destino da alma.


a. COMO ERA ANTES DA MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTO


A habitação dos mortos era chamada de Sheol no Antigo Testamento. Esse lugar era divido em duas partes distintas. Tanto justos, como injustos, eram destinados a esse lugar nos tempos do Antigo Testamento. Esse lugar é chamado de Hades no Novo Testamento, palavra grega para Sheol (do hebraico).
Como abordei, este lugar era divido em duas partes. Uma parte era destinada a guardar a alma dos justos, chamada de “Paraíso”, “Seio de Abraão” ou “Lugar de Consolo” (Lucas 16.22,25; 23.43). A segunda parte daquele lugar era separada da primeira por um grande abismo, intransponível. Naquele lugar ficava a alma dos ímpios. O Novo Testamento apresenta três palavras para designar aquele lugar terrível, mas que é traduzido em português como inferno. Segundo Lucas 16.22 e 23, por exemplo, a palavra é “hades”. Enquanto que em Mateus 23.33 a palavra usada é “geena”. Já em 2 Pedro 2.4 a tradução vem da palavra “tártaro”.


b. COMO FICOU DEPOIS DA MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTO

Após a morte e ressurreição de Jesus Cristo, houve uma mudança no mundo dos mortos. A promessa de Cristo de que as portas do inferno não prevaleceriam contra a Igreja (Mateus 16.18) implicava nesta mudança que o mundo dos mortos sofreria. Com sua ascensão, sua morte em favor da humanidade, Jesus mudou o lugar do Paraíso, tirando do hades.

“Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro.” (Efésios 4.8)

Ele mudou a localização para onde os justos eram enviados. O lugar onde as almas dos justos ficavam alocadas, chamado de paraíso, seio de Abraão ou lugar de consolo, foi transferido para o Céu. Por isso, antes de morrer na cruz, Jesus Cristo disse ao ladrão que ele estariam juntos no Paraíso (Lucas 23.43).


Os ímpios continuariam descendo ao sheol/hades, enquanto que os justos agora sobem para o Paraíso, que fica no Céu. O apóstolo Paulo disse ter sido arrebatado ao Terceiro Céu (2 Coríntios 12.1-4) e conheceu o Paraíso. Essa afirmação é confirmada também em Apocalipse 6.9,10, onde as almas dos mártires da Grande Tribulação permanecem no Céu, em um lugar reservado, aguardando o fim da Grande Tribulação.


Fonte: http://marcofeliciano.com.br/blog/o-que-acontece-apos-a-morte

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